quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Fim de ano!

E mais um ano acaba... Normalmente eu faria um post de retrospectiva mas apesar desse ano o blog ter bastante coisa legal para ser relembrada aqui, eu simplesmente não estou afim.
E como estou sem inspiração para postar qualquer outra coisa, quero apenas desejar a todos os visitantes do blog, dos mais participativos aos silenciosos que não deixam comentários, meu muito obrigado pela companhia durante esse ano, boas festas e um ótimo 2011!! =D

PS: Provavelmente role um diário de bordo das minhas férias em Janeiro, mas vou pensar melhor nisso só ano que vem! =P

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

what else should I say...

All Apologies
(Nirvana)

What else should I be
All apologies
What else could I say
Everyone is gay
What else could I write
I don't have the right
What else should I be
All apologies
In the sun
In the sun I feel as one
In the sun
In the sun
I'm married
buried
I wish I was like you
Easily amused
Find my nest of salt
Everything is my fault
I'll take all the blame
Aqua seafoam shame
Sunburn with freezerburn
Choking on the ashes of her enemy
In the sun
In the sun I feel as one
In the sun
In the sun
I'm married
buried,
married
buried
yeah yeah yeah
All in all is all we all are

domingo, 5 de dezembro de 2010

Lados B - Lobão

Após uma pequena ausência cá estou eu para compartilhar um pouco mais do meu gosto musical com vocês!
Essa semana foi lançada a biografia do Lobão - 50 Anos a Mil - e como ainda não comprei estava relembrando as músicas dele que tenho aqui  e me deparei com o CD "Noite" (1998). Se a discografia do Lobão fosse divida em lado A e lado B esse disco com certeza estaria no B! Quase ignorado pela mídia e sem um grande sucesso tocado nas rádios, acho que pouca gente conhece esse disco.
Ouvi esse cd pela primeira  quando o Marco Aurélio me emprestou ele dizendo que ganhou de presente, nunca tinha escutado direto e só gostava de uma música, Sozinha Minha. Levei pra casa e gostei dele desde de o primeiro instante que apertei o Play!
Embora eu ache que ele exagera um pouco nos arranjos eletrônicos,  as músicas tem letras excelentes e bons arranjos de guitarra que compõem o clima "noturno" do disco. Posso dizer sem medo que foi esse CD que me fez descobrir e gostar de Lobão!
E aí que no meio de tantas músicas que eu gosto desse disco, foi difícil escolher uma para postar aqui (o que provavelmente vai gerar um novo post só com a música Me beija) mas optei por aquela que inspirou o post!
Enjoy

Meu Abismo, Meu Abrigo
(Lobão)

Pára um pouco, descansa um pouco
Relaxa e olha pra mim
E vê se dá pra destravar
Que da minha parte, você sabe
Eu não quero nada além do que você consegue ser
Nem mais, nem menos
Então, vem agora
Meu amor, meu amor
A tua liberdade é tudo que eu quero desfrutar
Minta, inventa qualquer verdade, não importa
Se sinta à vontade pra poder dissimular
E, se por acaso, você ficar com medo
Tudo bem, eu também não tenho nada pra poder me segurar
Não sei não, mas talvez, seja isso
Essa falta seja o aviso
De que a gente não tendo outra escolha, arrange coragem
Pra admitir
Quem ama, não pode
Esperar nada de quem tudo se quer
Quem ama, não pode
Esperar nada de quem tudo se quer
Por isso, conta comigo
Pra qualquer destino
Meu abismo, meu abrigo
Só se vive o que se ama

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Somos carentes de Rock Nacional?

Outro dia estava ouvindo na rádio as atrações nacionais já confirmadas para o Rock'n'Rio 11 e bem... percebi que eu estou carente de rock nacional, e você?

Sou carente de rock
De rock brasileiro
Tocando com fúria e paixão
Sem ser falso ou ser moda
Que seja verdadeiro

Sou carente de rock
Do sul, sudeste e nordeste
Norte, centro-oeste e DF
De refrões sem nome de mulher
Sem palavrões desnecesários

Sou carente de Rock
De atitude e de carisma
Versos sagazes, riffs novos
Heróis que morrem de overdose
Sem pose e sem firulas

Sou carente de Rock
Na minha lingua, com a minha cara
Com a nossa cultura, nossa levada
Que possa encher o line up de um festival
E dizer: esse é o nosso Rock Nacional!

PS: Ainda existe coisa boa no rock nacional mas parece que a cada dia que passa as opções diminuem, principalmente as bandas novas!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Os CD's das irmãs do Frank

Hora de fechar a trilogia de posts sobre influências musicais (Você pode ler o primeiro aqui, e o segundo aqui)!
Os dois primeiro foram sobre bandas nacionais, mas por que no ínicio eu tinha um pouco de resistência ao rock internacional. Coisa que só começou a mudar lá pela 7º e 8º série.
Nessa época eu tinha um amigo chamado Frank, que tinha três irmãs mais velhas! E elas sempre tinham algum CD novo, lançamento, bandas novas e gostavam de rock, logo sempre tinha alguma coisa que o Frank chegava na escola com o diskman e falava "ouve essa banda, peguei com a minha irmã, muito bom".
O primeiro que me lembro de ter levado pra casa e ouvido com calma era um compacto do U2, com 4 músicas que eu lembro até hoje, eram "The Unforgettable Fire", "MLK", "A Sort of Homecoming" e "Bad", todas do disco The Unforgettable Fire (1984), que lembrando agora me faz pensar que aquele CD devia ser um single.
Bad era minha favorita, a melodia que vai crescendo até chegar ao climax, como eu curti aquele som! Essa foi a música que abriu as portas do rock internacional para mim.
Vários outros CD's do U2 chegaram até mim pelas irmãs do Frank, como o "Under a Blood Red Sky" e "Acthung Baby" - o melhor da banda até hoje para mim - e todos viravam fitas K7. (isso foi antes do mp3, ok?)
Também foi assim que eu ouvi o Ten do Pearl Jam pela primeira vez, assim como alguns bootlegs da banda que em pouco tempo se tornou a minha favorita!
E era impressionante como sempre tinha coisa legal para pegar emprestado, de Crash Test Dummies a The President Of The United States (que já foi tema desse post aqui).
Pena que eu tinha o péssimo hábito de não ouvir os CD's inteiros com calma, muitas vezes escutava apenas 30 segundos de uma faixa e pulava para a próxima. Ainda bem que perdi esse hábito, por que você perde muita coisa legal fazendo isso. 
O último emprestimo valioso que fiz com o Frank foi o Led Zeppelin II. Sai da casa dele com o CD e fui para a casa de outro amigo fazer um trabalho de escola e começamos a ouvir até o pai dele aparecer e perguntar se a gente gostava de ouvir aquela barulhada!
Depois acabamos perdendo contato, a amizade, e o emprestimos acabaram. Mas o gosto pelo rock ficou. E é interessante perceber que três das bandas que eu mais gosto, U2, Led e Pearl jam, eu ouvi pela primeira por causa dos CD's que ele emprestava das irmãs!
Fiquei em dúvida de qual música usaria para fechar o post, mas Bad me parece a escolha ideal. Afinal nada melhor que terminar onde tudo começou! =P

Bad
(U2)

If you twist and turn away
If you tear yourself in two again
If I could, yes I would
If I could, I would
Let it go
Surrender
Dislocate

If I could throw this

Lifeless lifeline to the wind
Leave this heart of clay
See you walk, walk away
Into the night
And through the rain
Into the half-light
And through the flame

If I could through myself

Set your spirit free
I'd lead your heart away
See you break, break away
Into the light
And to the day

To let it go

And so to fade away
To let it go
And so fade away

I'm wide awake

I'm wide awake
Wide awake
I'm not sleeping
Oh, no, no, no

If you should ask then maybe they'd

Tell you what I would say
True colors fly in blue and black
Bruised silken sky and burning flag
Colors crash, collide in blood shot eyes

If I could, you know I would

If I could, I would
Let it go...

This desparation

Dislocation
Separation
Condemnation
Revelation
In temptation
Isolation
Desolation
Let it go

And so fade away

To let it go
And so fade away
To let it go
And so to fade away

I'm wide awake

I'm wide awake
Wide awake
I'm not sleeping
Oh, no, no, no


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Inimigo é Outro

Vou dar uma pausa nos posts sobre bandas que me influenciaram e falar um pouco de cinema! Mais precisamente de Tropa de Elite 2. (Acho que não tem problema agora que todo mundo já assistiu, né?)
Não, a ideia não é fazer uma critíca, apenas dar vazão a alguns pensamentos antes de dormir.
Ainda lembro bem de quando vi o primeiro filme (primeiro o pirata, depois no cinema) e da sensação "tapa na cara" que ele deixava. Gostei tanto que comprei o livro que li em poucos dias, e nele o "tapa na cara" era ainda mais forte!
O "Elite da Tropa" é dividido em duas partes. A primeira chamada "Diário de Guerra" contém várias histórias sobre o BOPE e a PM carioca, várias delas que serviram de inspiração para o primeiro filme. A segunda parte se chama "A Cidade Beija a Lona", e já mostrava que o inimigo era outro. Lembro que quando terminei essa última parte pensei que ela daria uma ótima continuação, e embora a história do Tropa 2 seja diferente a inspiração é nítida.
Por isso se o primeiro filme foi um tapa na cara, o segundo é um soco no estômago!
Não por ser mais violento - e não é - mas por ir mais fundo na questão da corrupção em todas as esferas do poder. Se no primeiro a temática era traficante, "universitariozinho de merda" e polícia corrupta, agora as balas vão também na direção da política e do governo.
E é interessante ver como o personagem do Capitão Nascimento vai evoluindo na história, percebendo o quão mais embaixo é o buraco, como o sistema está corrompido e se adapta para continuar sempre levando vantagem, até chegar na conclusão que como ele mesmo diz; "O sistema é foda" e vai levar muitos anos para mudar isso.
Pode ser óbvia essa conclusão, mas acontece que por mais óbvio que seja tudo que o filme apresenta, muitas vezes não damos atenção a isso por estarmos "ocupados demais com outras coisas". E aí vem o que acho melhor no filme, ao trazer ao público um "choque de realidade" mesmo que por alguns breves instantes.
Se nesses breves instantes o filme conseguir fazer com que o público pense que quem ele votou pode ser um dos responsáveis pelo crime e corrupção na cidade, que nem tudo que é apresentado como versão oficial ou saí na mídia é a verdade e deve ser engolido como tal sem discussão, então o soco no estômago valeu a pena.
Claro que não tenho a ilusão de achar que um filme vai mudar a forma como as pessoas pensam e agem, até por que para muitas pessoas aquilo não passou de um simples entreterimento e de comparar o primeiro com o segundo. Mas se pelos menos algumas pessoas viram e refletiram sobre aquilo, então ainda dá para mudar o sistema e melhorar as coisas!
Foi por isso que quis escrever esse post! =)

PS 1: Acho que não deixei nenhum spoiler que estrague a diversão de quem ainda não viu o filme né?
PS 2: Para não ficar sem falar de música, e entregando um spoiler, o filme fecha muito bem com O Calibre dos Paralamas do Sucesso quee já foi tema desse post aqui.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Por que Ultraje a Rigor?


No post passado falei um pouco de como começou minha "iniciação" no mundo do rock nacional e vou continuar essa pequena série com mais esse post de outra banda nacional e mais um, dois, ou três de bandas internacionais.
Falando em música internacional e de memórias de infância, sabia que uma da principais que tenho é de acordar nos sábados de manhã com meu pai ouvindo Carpenters? "Close to You" e "Mr. Postman" eram constantes e acho que isso também me influênciou bastante, principalmente pelo fato de sempre ter música em casa!
Mas voltando ao objetivo do post, eis que um belo dia meu pai apareceu com três vinis em casa, o "Big Bang" dos Parlamas do Sucesso e dois do Ultraje à Rigor, "Crescendo" e "Por que Ultraje à Rigor?". Todos eles gravados entre 1989/1990.
Não vou falar dos Paralamas embora Big Bang, disco bem variado que tem entre outras grandes canções "Lanterna dos Afogados", vou falar do Ultraje. O som mais "pesado" que o legião que eu costumava ouvir, as letras irônicas, inteligentes e divertidas do Roger e visual cabeludo da banda chamava a atenção.
Crescendo é o disco em que a banda testa o fim da censura oficial com a provocativa e engraçada "O Chiclete", composta pelo Edgar Scandurra e doada para o ultraje por que segundo o Edgar "não combinava com o Ira!", com "Volta Comigo" que fala abertamente de adultério e é uma das minhas favoritas da banda e o hino "Filho da Puta" que acabou sendo censurada extra-oficialmente.
Já o "Por que Ultraje a Rigor?" é um disco de covers que faz um retorno ao ínicio da carreira da banda. Um dos pontos do alto do disco está na capa que conta a história do nome da banda. Ou você achou que a pergunta ficaria sem resposta? 
Resumidamente o Roger estava pensando no nome Ultraje e foi perguntar para o Edgar Scandurra que na época tocava com eles. O Edgar escultou errado e disse: "hã? Como é? Que traje, o traje a rigor?". O Roger gostou do trocadilho e o nome "Ultraje a Rigor" foi adotado.
Também fala um pouco do início de carreira dos caras e da músicas que tocavam. Os cover vão de Beatles e Beach Boys à Roberto e Eramos Carlos, passando até por temas de séries de tv antigas!
É um disco muito bom, bem variado e divertido, tanto que ainda ouço ele bastante! Uma pena que no vinil não tinha a faixa bônus que só foi sair em CD, que é a segunda versão, chamada de "versão gripada", de Slow Down dos Beatles (que na verdade também fez cover de outro cara, Larry Williams)!
Vou deixar ela no player abaixo para vocês ouvirem e também a versão que tocaram no acústico MTV!
Enjoy!






PS: Acho que deu pra perceber pelo post por que eu gosto de Ultraje a Rigor né? =P

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Urbana Legio Omnia Vincit

Já devo ter falado algumas vezes de uma antiga fita K7 que meu pai tinha, e eu ainda tenho ela guardada em alguma caixa aqui em casa, e que foi o que me influênciou a começar a ouvir rock nacional. Essa fita continha algumas músicas da Legião Urbana - Dois, do Capital Inicial - o primeiro e homônimo disco, Titãs - o clássico Cabeça Dinossauro, e pra finalizar a incompleta (faltava a última estrofe) Time do Pink Floyd que fechava o lado B.
Eu escutava tanto essa fita que até hoje lembro a ordem de algumas músicas, os "pulos" que dava entre uma faixa e outra e o ruído da agulha sobre o vinil da qual ela foi gravada.
E não é que essa semana estava indo para o trabalho e durante o Wake Up da Kiss FM tocou Andrea Doria? E quando começou a música no rádio, eu ouvia os estalos da agulha, os mesmos ruídos que haviam na fita, daquela gravação que eu ouvi várias vezes na minha infância! Engraçado como algumas coisas ficam tão impressas na nossa memória né?
Junto com aquela canção vieram lembranças de quando eu ouvia Legião Urbana quase todos os dias. Do primeiro CD comprado (que foi o Dois), de estudar para o vestibulinho do C.T.I.G. ao som de Química, de economizar a grana do lanche para comprar os CD's que faltavam, e por aí vai.
Um amigo disse uma vez que quando ele ouviu o Dois teve certeza que Legião era um porre, mas pra mim é diferente. Esse disco representa onde tudo começou e até hoje quando ouço ele, como agora enquanto escrevo o post, eu curto (quase) da mesma forma que curtia. O quase está aí porque a nossa percepção muda com o tempo, assim como alguns gostos.
Lembro que uma vez vi uma entrevista do Marcelo Bonfá em que ele dizia que achava o Dois um disco experimental e por isso um pouco inferior aos demais trabalhos da banda. Na época eu não entendi direito, mas hoje percebo que o Dois é realmente mais experimental. Sabe aquela história da banda que lança o segundo disco e ainda está tentando encontrar seu som ideal, se firmar? Pois é isso que o disco é, embora mesmo assim tenha algumas das canções mais emblemáticas da Legião.
Pra fechar e não me alongar muito no post, vou deixar a letra e o video da música que motivou o post e alguns PS's no final:

Andrea Doria

Às vezes parecia
Que de tanto acreditar
Em tudo que achávamos
Tão certo...
Teríamos o mundo inteiro
E até um pouco mais
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços
De vidro...
Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente
Quase parecendo te ferir...
Não queria te ver assim
Quero a tua força
Como era antes
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada...
Às vezes parecia
Que era só improvisar
E o mundo então seria
Um livro aberto...
Até chegar o dia
Em que tentamos ter demais
Vendendo fácil
O que não tinha preço...
Eu sei é tudo sem sentido
Quero ter alguém
Com quem conversar
Alguém que depois
Não use o que eu disse
Contra mim...
Nada mais vai me ferir
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada
Que eu segui
E com a minha própria lei...
Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais
Como sei que tens também...



PS 1: Falando em Legião, essa semana a EMI anunciou que vai lançar um box com todos os discos de estúdio remasterizados! Prato cheio para os fãs que como eu perderam alguns CD's no caminho. =P A notícia inteira está nesse link.
PS 2: O título do post é a frase presente em todos os discos da banda, menos o último "A Tempestade". Quer dizer: Legião Urbana a tudo vence, adaptação feita por Renato Russo do mote Romana legio omnia vincit (Legião romana a tudo vence), criado pelo imperador romano Julio Cesar.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

SWU - Impressões do Dia 10!

Ontem estive no festival SWU, em Itu. Não por que queria muito ver uma banda da qual sou fã, mas mais para participar do evento, ouvir e ver música boa, fazer parte da experiência. É uma pena que não vou poder ilustrar o post com fotos de ontem, por que meu celular foi roubado durante o show da Joss Stone, mas vou deixar para falar dos problemas depois. 
Agora vou fazer uma pequena crítica dos artistas que vi se apresentarem:
  • Jota Quest: Quando chegamos a banda mineira já estava tocando e se você já viu qualquer show deles não perdeu nada, foi mais do mesmo. A cozinha da banda sempre precisa e segurando o show e o resto é aquilo que todo mundo conhece. De positivo o repertório cheio de sucessos e músicas mais antigas que ajudaram a aquecer o público e animar a tarde.
  • Capital Inicial: Ao contrário da banda anterior, apostou em tocar músicas novas do CD "Das Kapital" lançado a pouco mais de 2 meses. Parece que não está fazendo muito sucesso já que não ouvi ninguém cantar as músicas novas. Isso esfriou um pouco o show que só empolgava quando o repertório voltava para o porto seguro dos anos 80. Ainda teve o Dinho Ouro-Preto fazendo um discurso vazio sobre política e eleições antes de tocar "Que País é Esse?" da Legião Urbana. Isso é o que mais me irrita na banda atualmente, essa tentativa de se apropriar do legado da Legião, de tentar soar engajada e rebelde enquanto não passa de uma banda teenager (apesar de ser composta por quarentões) com letras fúteis(lembre-se que as letras boas ou são do Renato Russo ou são do Alvin L. na fase anos 80).
  • Sublime with Rome: A primeira banda gringa da noite! Durante o show tuitei que a banda fazia "um show ?", queria dizer, um show com cara de interrogação pelo menos pra mim. Mas me surpreendeu muitas pessoas cantando as músicas junto. Gostei muito do som da banda, um pop/ska/punk muito bem tocado, honesto e com boa presença de palco. Fechou muito bem o show tocando Santeria!
  • Regina Spektor: Não conhecia quase nada dela mas achei um bom show, principalmente por que gosto muito de piano e ver ela tocando e cantando foi muito legal. Porém o festival ao ar livre, naquela noite fria de Itu, não me pareceu o melhor ambiente para ela. O clima calmo e intimista do show - principalmente quando ela canta sozinha no palco com o piano ou guitarra - merecia uma sala menor, onde fosse possível ouvir bem e com atenção a bela voz da cantora russa. Ponto para ela também pela simpatia.
  • Joss Stone: Naquele frio (estava menos de 15 graus, fácil) ela sobe de vestido e descalça ao palco - o que gerou o comentário (despeitado ou não) de algumas mulheres - e começa a cantar. Qualquer show com a voz dela não tem como ser ruim, por mais que não seja seu estilo favorito assim como no meu caso. A banda dela também manda muito bem e mais um ponto para a simpatia dela e a bandeira do brasil (é clichê, eu sei) no pedestal do microfone. De negativo foi o show que teve mais oscilação do som (hora muito baixo, hora normal, mas nunca alto).
  • Dave Matthews Band: Era o show de aquecimento para a grande atração da noite, e após dois shows mais calmos eles entraram com todo o gás. Sinceramente foi o show que eu mais gostei. Claro que foi um pouco longo demais e os solos e improvisos na músicas as vezes ficavam cansativos, mas foi o show de uma banda de verdade, com grandes músicos! Ponto para o melhor guitarrista da noite, Tim Reynolds, e para o encerramento com a versão de "All Along de WatchTower" (Pirei nessa parte do show).
  • Kings of Leon: Eu estava curioso para ver a banda dos irmãos de Nashville tocando ao vivo e gostei, bom entrosamento, sem fírulas ou pose, apenas rock. Quando eles tocaram as músicas novas do disco (Come Around Sundown) ficou aquele clima de interrogação - mas eu gostei muito de Mary, a quarta do setlist - em boa parte do público, mas os hits Molly's Chamber, Sex on Fire e Use Somebody garantiram o sucesso do show. Foram simpáticos mas são bem contidos no palco.
Fechando a parte músical, apenas a questão do som oscilar durante algumas apresentações prejudicou. Do Dave Matthews em diante o som não oscilou mas poderia estar mais alto. O lance dos dois palcos serem lado a lado facilitou para ver tudo, já que pra quem ficou entre os dois como a gente, não precisava ficar andando e da pra ver e ouvir bem tudo.
Falando do festival em si, a ideia seria bem legal se aplicassem de verdade o conceito sustentável e não ficassem apenas no marketing e discursos vazios (tipo o cara que antes do KoL começou com um discurso que a galera vaiou e ele foi embora de fininho), o espaço escolhido é bom (embora longe) mas a infra-estrutura deixou a desejar e caiu nos problemas comuns desse tipo de evento. Preços altos (do estacionamento que também cobrava o translado até a latinha de cerveja), a falta de banheiros, a muvuca tradicional, a falta de sinalização para chegar no lugar (já falei que era longe?), a falta de segurança (muita gente além de mim teve objetos furtados) e o absurdo de confiscarem qualquer coisa de comer (biscoito, salgadinhos, lanche natural, etc) que você estivesse levando logo na revista da mochila.
Apesar de tudo o balanço final da minha aventura no SWU foi positivo, valeu principalmente pela boa companhia da Renata e do Tarcísio, e pelas novas histórias para contar. O prejuízo do celular não entra na conta, enquanto alguém ganhou ele fácil, eu vou trabalhar para comprar outro! =P

domingo, 3 de outubro de 2010

Reuniões de trabalho!


Essa semana tive uma daquelas reuniões que gosto tanto no trabalho. Umas dez pessoas numa sala durante quase 1 hora e você sai de lá sem nada decidido. Sem contar os 15 minutos de atraso para a reunião começar.
Sabe aqueles minutos me que ninguem fala nada, ficam apenas observando, pois é. Mas isso acabou sendo produtivo pra mim... comecei a escrever no meu caderno algumas ideias e saiu uma letrinha interessante. Com um tom de desabafo contra o mundo corporativo (ando "um pouco estressado" com o trabalho esses dias)! =)

You Know You Should (say something)

You know you should say something
Before you run out of time
Because if you don't say something
People will let you down

It's always the same, when we are strange
Nobody understand
What we think seems to be so different from them
And you know they're wrong
Cause life is more than that
More than meetings and all this bullshit
But someday they will notice
And when they did, we gonna be far away

You know you should say something
Before you run out of time
Because if you say nothing
People will drag you down
(Rodrigo Fonseca - 29/09/2010)

domingo, 19 de setembro de 2010

40 anos sem Hendrix!


Faz um tempo já eu fiz um cover de Foxy Lady do Hendrix, em um estilo mais samba-rock. 
Ontem, 18 de Setembro, fez 40 que Hendrix deixou esse mundo aos 27 anos de vida, então como singela homenagem e também para testar a twitcam (tinha tempo que queria fazer isso) fiz uma transmissão tocando ela ao vivo! Infelizmente o volume ficou meio baixo, por que o microfone do notebook é bem ruimzinho. Assim que eu conseguir um microfone para gravar com qualidade de som melhor, estou pensando em fazer alguns videos com versões ou músicas próprias para postar aqui.
É isso aí, segue abaixo o resultado da minha primeira experiência na Twitcam:


Ah, detalhe que no final ainda rola "Old Man" do Neil Young.

sábado, 18 de setembro de 2010

A continuação de "um dia na vida"


Engraçado como algumas canções se alojam no nosso subconsciente e ficam em "loop" na nossa mente. Esse tem sido meu caso com "A Day In The Life" nessa semana.
A tara começou quando vi um video do Jaques Sobretudo, no qual ele filosofa sobre a última música do Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967) e as versões da música de Neil Yong e Jeff Beck.
São versões bem diferentes. Jeff Beck faz uma versão instrumental na qual mostra seu talento na guitarra - e sinceramente tinha tempo que não ouvia um som virtuoso e achava legal - enquanto o Neil Young leva nãoseiquantas mil pessoas no festival de Glastonbury'09 ao delírio.
Então caso você não conheça "A Day In The Life" dos Beatles, faça um favor a si mesmo e vá para o post abaixo para ouvir a versão original antes de ouvir os covers, e depois escolha seu favorito!

Jeff Beck live at Ronnie Scott's


Neil Young live at Glastonbury'09



sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Um dia na vida


Estou viajando nessa música essa semana, então para compartilhar com vocês segue a letra e video! 
(Sem maiores detalhes, histórias e apresentações, por que ela dispensa isso!)

A Day In The Life
(The Beatles)

(sugar, plum, fairy... sugar, plum, fairy.)
I read the news today oh boy
About a lucky man who made the grade
And though the news was rather sad
Well I just had to laugh
I saw the photograph
He blew his mind out in a car
He didn't notice that the lights had changed
A crowd of people stood and stared
They'd seen his face before
Nobody was really sure if he was from the House of Lords.
I saw a film today oh boy
The English Army had just won the war
A crowd of people turned away
But I just had a look
Having read the book, I'd love to turn you on...
Woke up, fell out of bed,
Dragged a comb across my head
Found my way downstairs and drank a cup,
And looking up I noticed I was late.
Found my coat and grabbed my hat
Made the bus in seconds flat
Found my way upstairs and had a smoke,
and somebody spoke and I went into a dream
I read the news today oh boy
Four thousand holes in Blackburn, Lancashire
And though the holes were rather small
They had to count them all
Now they know how many holes it takes to fill the Albert Hall.
I'd love to turn you on.


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Letras e curiosidades!


Hoje o post vai falar de duas músicas e duas letras de artistas diferentes e tratar de uma curiosidade envolvendo elas.
Você provavelmente já ouviu os versos de "Sweet Home Alabama" do Lynyrd Skynyrd (pronunciado 'lĕh-'nérd 'skin-'nérd) que dizem: 
"Well I heard mister Young sing about her / Well, I heard ole Neil put her down / Well, I hope Neil Young will remember / A Southern man don't need him around anyhow".
Essa parte da letra é uma resposta a música "Southern Man" (e também de "Alabama") do Neil Young que fala sobre racismo e a escravidão que existiam na região sul dos Estados Unidos.
Então quando "Sweet Home" foi escrita era uma tributo ao estúdio Muscle Shoals onde o Lynyrd Skynyrd haviam gravado em 1971 e também as coisas boas do Alabama, respondendo que haviam lá mais do que pessoas racistas e presas ao passado.
Entretanto, nunca houve uma richa entre eles por causa das músicas e respostas. Eles sempre trataram o tema de forma amistosa e o Neil Young inclusive tocou "Sweet Home" uma vez em 1977 no memorial pela morte de 3 membros do Lynyrd Skynyrd em um acidente de avião naquele mesmo ano.

Ficam aí as letras e músicas para ouvirem, lerem e tirarem suas próprias conclusões!

Southern Man

Southern man better keep your head
Don't forget what your good book said
Southern change gonna come at last
Now your crosses are burning fast
Southern man

I saw cotton and I saw black
Tall white mansions and little shacks.
Southern man when will you pay them back?
I heard screamin' and bullwhips cracking
How long? How long?

Southern man better keep your head
Don't forget what your good book said
Southern change gonna come at last
Now your crosses are burning fast
Southern man

Lily Belle, your hair is golden brown
I've seen your black man comin' round
Swear by God I'm gonna cut him down!
I heard screamin' and bullwhips cracking
How long? How long?



Sweet Home Alabama

Big wheels keep on turning
Carry me home to see my kin
Singing songs about the Southland
I miss Alabamy once again
And I think its a sin, yes

Well I heard mister Young sing about her

Well, I heard ole Neil put her down
Well, I hope Neil Young will remember
A Southern man don't need him around anyhow

Sweet home Alabama

Where the skies are so blue
Sweet Home Alabama
Lord, I'm coming home to you

In Birmingham they love the governor

Now we all did what we could do
Now Watergate does not bother me
Does your conscience bother you?
Tell the truth

Sweet home Alabama

Where the skies are so blue
Sweet Home Alabama
Lord, I'm coming home to you
Here I come Alabama

Now Muscle Shoals has got the Swampers

And they've been known to pick a song or two
Lord they get me off so much
They pick me up when I'm feeling blue
Now how about you?

Sweet home Alabama

Where the skies are so blue
Sweet Home Alabama
Lord, I'm coming home to you

Sweet home Alabama

Oh sweet home baby
Where the skies are so blue
And the governor's true
Sweet Home Alabama
Lordy
Lord, I'm coming home to you
Yea, yea Montgomery's got the answer 


 

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A trilha sonora da sua vida! *


Ontem a noite assisti aos últimos 30 minutos de "Quase Famosos" (2000) e gostei muito de ter ouvido "Ten Years Gone" e "Tangerine" do Led Zeppelin na trilha sonora, em momentos chaves do filme (Tangerine fecha o filme). Lembro que quando vi o filme a primeira vez a trilha sonora me chamou a atenção, principalmente a música Sparks do The Who, presente na ópera-rock Tommy, que o personagem principal escuta com um vela acessa no escuro para ver seu futuro! Ainda não conhecia tão bem muitas das bandas que fazem a trilha sonora do filme, como o próprio The Who.
Desde então presto muita atenção a trilha sonora do filmes que assisto, e sempre faço comentários sobre elas aqui no blog. As trilhas tem na minha opinião um papel importantissímo no cinema, ajudam a criar o clima, a passar a emoção e aumentar nossa ligação com a cena.
É como na vida real, em que algumas músicas marcam determinado momento criando a sua trilha sonora.
E hoje em dia como podemos ouvir música em todos os momentos com a 'apraticidade que o mp3 trouxe, todos temos nossa trilha sonora no dia-a-dia, que vária de acordo ao humor - nosso ou do shuffle do mp3 player - e ajuda a compor o clima para os acontecimentos do dia.
Eu particulamente tenho músicas que gostaria que tocassem em determinados momentos, como o momento em que você conhece uma pessoal especial, ou mesmo mais simples, como viajando pelo litoral, exatamente como se estivesse em uma película. Ten Years Gone é uma delas e vou deixar o video dela para fechar o post!
Mas e você, qual seria a trilha sonora da sua vida?




* Título "roubado" da vinheta da Kiss FM, a rádio que toca a "trilha sonora da sua vida"! =D

domingo, 15 de agosto de 2010

A Todo Volume!

Semana passada fiz o post e a música inspirado por ter assistido It Might Get Loud então é hora de falar um pouco dele!
Começa com o Jack White em uma fazenda montando uma "guitarra" com coisas velhas e dizendo: "quem disse que você precisar comprar uma guitarra?". Bem, é claro que a menos que você tenha o dom de construir coisas e instrumentos, você precisa sim comprar uma guitarra para tocar! 
Mas a mensagem principal está na atitude para tocar, e isso você não compra, ou você tem ou não tem!
O filme gira mais em torno da figura do Jack White, que nem é tão canastrão como eu pensava (sim, eu não gosto muito de white stripes), e se mostrou um cara bem interessante. Conhece muito de música, blues, e guitarras. Realmente tira um som muito bom e a idiea dele de criar um som minimalista, de buscar as origens que os bluesmans criaram fez com eu me identificasse bastante com ele.
E complementando toda a história em torno de White, entram dois dos guitarristas que eu mais ouvi até hoje. Primeiro o senhor Jimmy Page, um dos Deuses da Guitarra, o cara que criou alguns dos riffs e melodias mais marcantes da história do rock, e que me surpreendeu muito por sua humildade. A postura dele, sua relação com a guitarra, a conversa e a curiosidade em relação aos outros dois guitarristas, de sabe como eles criavam, as guitarras e efeitos que usavam, querendo mesmo aprender mais sobre eles é marcante no filme.
E fechando o circulo, The Edge, o cara por trás das som da maior banda da atualidade (Pode brigar comigo, mas U2 é a maior banda do mundo hoje em dia)! Com seu estilo peculiar, o foco em equipamentos e efeitos (Page se refere a ele como um arquiteto sonoro). Talvez ele seja o menos tecnico dos três, mas as texturas que cria, seus talento para riffs e melodias simples e marcantes com certeza o coloca entre os mais significativos guitarristas atuais.
E aí está o que deixa o documentário tão rico ao juntar três caras tão diferentes, de épocas e estilos diferentes, para contar histórias de como começaram, de como gravavam, do que ouviam e os influênciou, recheando tudo com videos de apresentações ao vivo, visitas a locais de gravações e apresentações!
Uma das minhas passagens favoritas é quando Page vai ao local onde foi gravado o Led Zeppelin IV, é sem palavras, você tem que ver! A outra é quando ele toca o riff de "Whole Lotta Love" e o Edge e White ficam olhando pra ele com os olhos brilhando, pensando: "Eu to vendo o cara que fez o riff tocar ele aqui, pra mim!"
It Might Get loud é uma grande viagem pelo mundo da guitarra e pela história de três grandes guitarristas e compositores! Eu achei que podia ter mais Jams entre os 3 (existem 4 no total), na verdade eu esperava mais uma jam e um bate-papo do que um documentário, mas mesmo assim ele superou minhas expectativas!
Espero que supere as suas também!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

What Piece of Me?


Ontem durante a noite tive uma pequena insônia. Estava ainda sob efeito de ter assistido It Might Get Loud - vou deixar para falar desse documentário em outro post ainda essa semana - e isso acabou despertando meu lado criativo que andava um pouco adormecido.
Nesses minutos que lutava contra minha insônia, tentando não pensar em nada acabei tendo uma boa ideia para uma letra, que me fez levantar da cama e escreve-la num bloco de notas.
Ainda pretendo trabalhar um pouco mais nela, principalmente na melodia, mas gostei do resultado!

What Piece of me?

I got ten fingers in my hands
and six strings on my guitar
Got one million ideas in my head
and I can't let it go so far

Do you want a piece of me, baby?
What piece do you have to complete me?

I got a house, a car and no big money
I got rock songs and old books to make me company
but ain't got a love to complete me baby
there's a piece of me that is still missing

What piece of me do you want, baby?
What piece do you have to complete me?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Listas e mais listas... dessa vez: Covers!


Esse eu posso seguramente dizer que é o ano das listas aqui no #FocaSongs!  Teve lista das 100 maiores músicas, dos 10 melhores clipes dos anos 90, a banda dos sonhos do rock nacional... e hoje resolvi fazer uma listinha pessoal, sem votações ou pretensões de melhores, dos covers que mais gosto. Apenas fiz um catadão dos meus mp3's e separei os covers mais marcantes pra mim, inclusive alguns que eu gosto mais que a versão original!
Segue a lista, com o link para a música no youtube e entre parenteses o nome do artista original.

Deep Purple - Hush (Billy Joe Royal)
Taí um cover que ficou tão famoso que quase ninguém sabe que é cover, mas é. Antigamente era bem mais difícil para uma banda gravar um disco, e era comum sempre incluir um cover para tentar alavancar as vendas. O Deep Purple gravou sua versão de Hush no seu primeiro disco, Shades of Deep Purple, de 1968, um ano depois da versão original ser lançada.
Detalhe para o video no youtube, apresentação ao vivo de '69! A primeira formação do Purple com Rod Evans nos vocais (prefiro Gillan) e Nick Simper no Baixo (também prefiro o Glover), o Blackmore já marrento em início de carreira, sem contar as roupas e cabelos tipícos da época e a galera viajando e dançando em volta da banda!


Além de uma voz potente e muito talento, Cássia Eller tinha o dom de regravar canções de um jeito que quando você escutava a versão dela, era como se ouvisse a música pela primeira vez. Não podia deixar ela de fora dessa lista. Entre tantas versões que já ouvi de Little Wing, essa é sem dúvida a mais bonita!
A voz dela dizendo "Take anything you want from me... you can take anything... anything..." fica ecoando na minha cabeça... fly on... fly on... fly on...

Você vai achar uma dúzia de músicas do The Who regravadas pelo Pearl Jam, a maioria em bootlegs. Escolhi essa que é trilha sonora do filme "Reine Sobre Mim", pra mim a melhor versão que o Pearl Jam já fez.
Ganha até de "Hide Your Love Away" (Beatles) gravada para a trilha sonora do "I am Sam", ou da famosinha "Last Kiss"!
Sem contar que essa é a melhor música do disco Quadrophenia do The Who!

Não tem muito o que falar, Placebo tocando Smiths, ou como fazer um cover atual de uma canção anos 80! Acho que o Johnny Marr sentiu uma ponta de inveja quando ouviu os arranjos dessa versão. =P

Você pode não saber quem é Jeff Healey (R.I.P). Ele é um guitarrista canadense, cego, que desenvolveu um estilo único de tocar guitarra. Ele aparece (e faz trilha sonora) no filme "Matador de Aluguel" (Road House - 1989) tocando com sua banda dentro de uma jaula (?) naquele barzinho mequetrefe onde o personagem principal, Patrick Swayze (R.I.P.), trabalhava. (Aposto que você lembrou desse filme que o Patrick Swayse faz um segurança barra pesada e bom de briga).
A versão dele para esse clássico dos Beatles é simplesmente espetacular.

Só fui conhecer essa música do Bob Marley pela versão inspiradíssima dos Black Crowes no disco "The Southern Harmony And Musical Companion". Ouçam!

Summertime Blues é outra que tem várias versões e pouca gente sabe quem foi o compositor original. Foi um cara conteporâneo de Elvis, chamado Eddie Cochran, que gravou ela pela primeira vez em 1958. A versão dos Beach Boys é sem dúvida a mais famosa e conhecida.
Ah, o The Who também tem uma versão dessa música, um "pouco" mais pesada.

Cake é uma banda que em nada, nada mesmo, lembra o Black Sabbath! E talvez seja isso que torna esse cover tão interessante. Já imaginou um solo de trompete no meio de War Pigs sem o peso todo da guitarra de Tony Iommi? Acho que você não vai conseguir imaginar isso, só ouvindo mesmo!

Aqui foi uma decisão difícil entre "In the Pines" (o outro título conhecido dessa música) e o cover de "The Man Who Sold The World" de David Bowie, gravado também no brilhante "Unplugged MTV" do Nirvana. Sinceramente como música e versão até acho que "The Man Who Sold the World" seja melhor, porém a interpretação do Kurt Cobain nessa versão de uma canção Folk americana, que data de 1870 (aproximadamente) e ninguém sabe quem foi o compositor original, é a mais emocionante de todo o disco. A parte final quando o Kurt canta - porque por mais que pareça, ele não grita - "my girl, my girl, don't lie to me... tell me where did you sleep last night" é de arrepiar qualquer pessoa que goste verdadeiramente de rock.

E pra fechar a lista, mas não menos importante, não tinha como fugir de duas referências recorrentes ao blog: Neil Young e Radiohead! Descobri essa versão por acaso. É uma apresentação ao vivo do Radiohead no Electric Lady Studio em New York (sim, o famoso estúdio criado pelo Jimmy Hendrix), bem informal, na qual o Tom Yorke assume o piano sozinho, faz uma pausa para falar pro Johnny "não atrapalhar", e dá um show nessa versão. É possível achar outras com qualidade de áudio e imagem melhores por aí, mas essa tem um charme... algo como se você pudesse ver ele tocando sua música favorita no piano em sua casa.

sábado, 17 de julho de 2010

Mais um cover pro repertório!


Hoje é jogo rápido! Estou testando um programa novo para gravar as músicas, o Acoustica MixCraft 5, dica do Marco Aurélio. Com ele é possível também criar loops de outros instrumentos (assim que eu aprender a criar loops de bateria minha vida estará perfeita), usar midi e backtracks, equalizar, colocar efeitos, enfim, um monte de recursos que não aprendi a usar ainda.
Dois post atrás, eu postei a letra e música El Rey do Secos & Molhados e tinha pensando em fazer uma versão instrumental pra ela, nada muito diferente, mais para exercitar umas ideias! Gravei tudo com o Acoustica Mixcraft e o resultado ficou muito bom. Sem ruídos, fácil de editar, copiar, movimentar as faixas e adicionar efeitos! Espero que gostem do som! 
Bom fim de semana!


terça-feira, 13 de julho de 2010

Dia do Rock e da Kiss FM!


Hoje, dia 13 de Julho, é o Dia Mundial do Rock! E também é o dia do aniversário - 09 anos - da Kiss FM, a rádio mais roqueira do Brasil!
Já tinha pensado nesse post desde que percebi que as datas coincidiam, e achei que seria uma boa homenagem para a rádio que me acompanha há tanto tempo quando estou no carro, no trabalho ou em casa.
Sempre escutei e gostei de rádio desde criança, e na época era o jeito de ouvir coisa nova e não ficar restrito aos vinis e fitas K7 que tinha em casa. Gosto da experiência do rádio, da "intimidade" entre locutor e ouvinte, de imaginar como é a pessoa que fala do outro lado e de visualizar mentalmente a história que é contada.
Lembro de uma propaganda que passava até poucos meses na Kiss que dizia: "No rádio você não vê, mas enxerga tudo". E isso é simplemente brilhante!
E aí quando me mudei para Campinas a Kiss passou fazer parte da minha vida cotidiana, e continua ainda mais presente agora que estou em São Paulo (onde o sinal é melhor). Ela me acompanha logo de manhã, quando entro no carro e escuto o Wake Up sob o comando da Vany Americo, onde escuto as notícias da manhã, quantos quilometros de congestionamento vou encarar e ainda posso acordar - sim, porque até o carro eu costumo ir dormindo - ouvindo um Black Sabbath as 7 da manhã! Segue o dia com o Rock Cine, com trilhas sonoras e dicas de cinema, onde fiquei sabendo do filme "Mais Estranho Que a Ficção" que valeu a pena ter assistido. Ainda tem a programação interativa com o Woman In Rock, Kiss.com e Kiss Yourself onde você pode montar seu programa e apresentá-lo aos sábados! (Juro que ainda vou me inscrever!)
No fim da tarde vem o meu programa favorito, o Alternativa Kiss, com dicas de shows, entrevistas, informações, notícias do mundo do rock e variedades, tudo isso com o bom humor e carisma do "titio" Marco Antonio. Chega ser engraçado mas escuto o programa a tanto tempo que é como se conhecesse o locutor, concordo ou discordo das opinões dele, dou risada com algumas "viajadas" e piadas dele. O Rodrigo Branco é outro locutor do qual gosto muito, uma verdadeira enciclopédia de rock, sabe muita coisa da história de músicas e bandas!
Foi por causa da Kiss que passei a ouvir mais The Who, Rolling Stones, Beatles (ela é a rádio que mais toca) e a conhecer e gostar muito de Black Crowes. Foi a única rádio que eu ouvi tocar Them Crooked Vultures, e é a única onde você vai ouvir Legião Urbana, Led Zeppelin e Iggy Pop e Strokes na mesma sequência. Podia falar bem mais da rádio, citar todos o locutores, programas, promoções, músicas que conheci através dela, mas vou fechar o post com um agradecimento.
Obrigado a Kiss por existir e nos dar esse presente de ter uma rádio de qualidade, que faz um trabalho tão bom e toca "a trilha sonora das nossas vidas"! 
Parabéns a todos que fazem dessa a melhor rádio que já ouvi!
Feliz Dia Internacional do Rock!
Feliz Aniversário, Kiss FM!
\o/ 


PS: O Link da rádio para maiores informações e inclusive para ouvir online está aí do lado, junto com os demais links recomendados!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Secos & Molhados



Faz tempo que não posto apenas letras de músicas então hoje vão ser duas curtinhas e antigas (de 1973) pra tirar o atraso.
As duas são do primeiro disco do Secos & Molhados, que tem uma das melhores capas da história!
Aproveitem! =D

Amor

Leve, como leve pluma
Muito leve, leve pousa.
Muito leve, leve pousa.

Na simples e suave coisa
Suave coisa nenhuma
Suave coisa nenhuma.

Sombra, silêncio ou espuma.
Nuvem azul
Que arrefece.

Simples e suave coisa
Suave coisa nenhuma.
Que em mim amadurece


El Rey

Eu vi El Rey andar de quatro,
de quatro caras diferentes.
E quatrocentas celas
cheias de gente.

Eu vi El Rey andar de quatro,
de quatro patas reluzentes.
E quatrocentas mortes...

Eu vi El Rey andar de quatro,
de quatro poses atraentes.
E quatrocentas velas
feitas duendes

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A Copa do Mundo, o Nacionalismo, a TV e a importância das coisas

Nada melhor que postar isso no dia do jogo da seleção, vamos lá:

Eu gosto muito de futebol, sou apaixonado pelo esporte, e cada 4 anos tenho 1 mês de futebol sem parar com a copa do mundo! A copa é realmente uma época especial, pessoas que não são ligadas ao esporte discutem, viram torcedores fervorosos da seleção, assistem todos os jogos, o nacionalismo fica a flor da pele. O engraçado é que não consigo torcer pela seleção da mesma forma que torço e acompanho meu time de coração. É como se a seleção fosse um bônus... as maiores emoções que senti com o futebol, sejam elas de alegria ou tristeza, foram com o meu time - exceção feita a copa de 94 - e a seleção não me comove mais. É claro que torço, gosto de ver os jogos (que se transformam numa ótima desculpa para ir para o bar numa segunda a tarde), mas não dá mesma forma que faço no resto do ano com o SPFC. Além disso tem o fato de simpatizar com outras seleções, ou porque jogam um futebol mais bonito e ofensivo, ou pela raça e mística como ocorre com a seleção do Uruguai. Aí sempre sou taxado como o "Do Contra". Mas enfim, na copa eu assisto futebol por ser amante do esporte, e não pra torcer desesperadamente pela seleção como se minha vida dependesse disso. Ela não depende.
E aí entra o Nacionalismo, é muito bonito as ruas enfeitadas, a festa, todo mundo vestindo verde e amarelo e torcendo pelo mesmo time a cada 4 anos, mas o fato de eu acreditar que a Argentina merece mais ser campeã do Mundo que o Brasil não faz de mim menos nacionalista do que quem põe uma bandeirinha na antena do carro.
Fato é que a copa muda a forma como as pessoas vêem as coisas, basta ver a repercussão do "Cala boca Galvão" que foi capa da Veja na semana que o Saramago morreu (O que, ou quem, é mais importante?) ou a briga entra o técnico da seleção e a "toda-poderosa" rede Globo. A discussão entre o Dunga e reporter da emissora fluminense virou uma cruzada do bem contra o mal, dos que não abaixam a cabeça para os poderosos, dos inconformados contra o sistema, a ponto de criarem campanhas por um dia sem Globo (#diasemglobo) como se isso fosse mudar o mundo!
Tem dois meses que vaza petróleo no golfo do México e damos mais atenção a uma picuinha entre o Dunga e a Globo do que a um dos maiores desastres ecológicos da história! De novo, o que é mais importante?
(Aposto que os executivos da BP estão comemorando a copa ter desviado o foco da notícias enquanto eles tentam limpar a bagunça que fizeram.)
Então não vamos deixar que toda a festa e comoção desviem o nosso foco do que é realmente importante, ok?

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Voltando a falar simplesmente do futebol e das emoções (isso é o importante no futebol) que ele causa, uma das coisas mais legais que vi até agora foi a classificação dos Estados Unidos para as oitavas-de-final! Jogo Emocionante, os Americanos tem uma boa seleção e parece que o futebol começa a virar mania de verdade por lá! O que é muito bom para o esporte como um todo. Vejam o video abaixo com as comemorações pela vitória lá nos USA:


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara

"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara."
(José Saramago)

É com essa frase que Saramago começa sua obra "Ensaio Sobre a Cegueira". Acho que ela é a melhor sinopse sobre a mensagem que o livro passa.
Já se vai para mais de dois anos que li o livro, antes do lançamento do filme, e me lembro bem das sensações que tinha durante a leitura. Não foram poucas as vezes que voltei uma ou duas paginas para ter certeza que entendi o que se passava com os personagens sem nome, naquela narrativa tão envolvente.
Foi a primeira vez que li alguma coisa de Saramago. Virei fã do escritor português ganhador do Nobel de Literatura. 
Hoje já tenho 3 livros dele em casa, um com a leitura ainda inacabada. Pretendo ler outros, mas infelizmente não lerei nada depois de "Caim", lançado em 2009, por que hoje aos 87 anos Saramago fechou os olhos para sempre.
A linha portuguesa perdeu um de seus mais brilhantes escritores e muitos de nós perdemos alguem que nos deu bons momentos de leitura, reflexão e companhia.

Descanse em Paz, Saramago.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

As esquecidas - Top 10 clipes da MTV - Anos 90!

Lendo com calma a lista do Flaveus ontem a noite (que você encontra aqui), e também os meus comentários e as menções, notei algumas coisas boas dos anos 90 que foram esquecida. Fiz uma listinha rápida de 10 clipes que poderiam estar na lista #Top10MTV90s e que não foram nem mencionados.
Aumente o som, ponha os fones de ouvido e prepare-se para fazer uma viagem no tempo ouvindo essa trilha sonora!
(Recomendo que faça o mesmo no post abaixo =D )

Pearl Jam - Jeremy http://bit.ly/14rzAP
O Clipe que rapidamente virou "o mais executado" na MTV gringa nos inicios dos anos 90, ajudou a projetar o Pearl Jam e transforma-lo (na época) em queridinho da MTV. É o clipe mais marcante do disco Ten.

Metallica - Whiskey  in the Jar http://bit.ly/5zjV7r
O cover do Thin Lizzy (que também é cover de outra banda) do disco Garage Inc. Festa Rock cheia de mulheres se pegando, muita bebida e o Metallica tocando a versão pesada desse classico!

U2 - Mysterious Way http://bit.ly/7iBKSk
Nesse eu fiquei em dúvida entre Misterious Way e The Fly para citar um clipe do "Achtung Baby". Se não me engano esse clipe é gravado no Marrocos, tem imagens e uma montagem bem interessante.

Alanis Morissete - Thank You http://bit.ly/99GCkM
É o clipe que a Alanis aparece nua! E não que seja grande coisa ela pelada, mas esse clipe teve um grande impacto quando saiu.

Nirvana - Heart-Shaped Box http://bit.ly/4rHoD0
Uma cruz com dois corvos nos braços no meio de um campo de flores com um Jesus usando gorro de Papai Noel. Preciso dizer mais?

Pearl Jam - Do the Revolution http://bit.ly/84E83J
Depois do Ten o Pearl Jam "brigou" com a MTV e resolveu não fazer mais clipes. Depois de um longo tempo reaparece com Do The Evolution, com um desenho animado sensacional e a música tão foda quanto! Sem contar o Eddie Vedder urrando: Do the evolutioooonnnnnnn!!!!

Pink Floyd - High Hopes http://bit.ly/yeFsO
Mais um representante de peso da terra da rainha, do disco Division Bells de 1994. (sugestão do @aureliomasr)

Red Hot Chilli Pepers - Soul To Squeeze http://bit.ly/53tJsR 
Os californianos não podiam ficar de fora dessa né? Escolha difícil mas Soul to Squeeze representa! Sem contar que é o único clipe em preto e branco da lista.

Blur - Coffee & TV http://bit.ly/3XGdd
Esse é o clipe "fofinho" da lista. Já imaginou uma caixa de leite andando por aí enfrentando as aventuras desse mundo cão? Não? Então veja logo esse clipe!!!

Placebo - Pure Morning http://bit.ly/BvveK
Outra lembrança do @aureliomasr nessa lista. Fotografia sensacional de um cara que pula do prédio e sai andando na parede!

É isso aí e ainda faltou muito coisa, como The Verve (Bittersweet Symphony), Guns (You could be mine), Rage Against The Machine, Oasis (Stand By Me), Weezer, etc. Mas tudo bem, deixe seu comentário com o que você acha que não podia ter faltado, e faltou! =P

PS: ainda tem a ideia de fazer uma lista dessa de músicas nacionais! =P