quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Voando Alto

 

Foi assim, o Oasis acabou graças a mais uma briga entre os irmão Gallaghers, e no ínicio eu só ficava aliviado por ter assistido ao último show da banda em terras tupiniquins. Logo depois veio a notícia que cada irmão seguiria o seu caminho, o que era bom, por que se uma das maiores bandas do britrock tinha acabado, pelo menos agora tinhamos a perspectiva de duas novas bandas de qualidade. E eu confesso que nunca me empolguei pelo o que o Liam iria fazer. Embora tenha gostado do Beady Eye, eu queria mesmo era ouvir o trabalho solo do Noel Gallagher, afinal ele era meu Oasis favorito.
Aí começaram as entrevistas e notícias, o nome inspirado em uma canção do Jefferson Airplane, a trilogia de singles e clipes, a ansiedade pelo que parecia ser o melhor disco do ano (na minha modesta opinião), o 'vazamento' do disco e então a certeza, já temos o melhor disco do ano!
Rotular qualquer disco como melhor do ano é sempre um risco, mas não hesitei em nenhum momento. Por que o disco não é um mais do mesmo sem a peça mais talentosa, como no caso do Beady Eye. Por que não são só as 3 canções que contam a história dos clipes e formam uma belíssima mini-ópera. 
Ele é também músicas que eu não sei como o Oasis não gravou, como Stop The Clocks. É o melhor do britpop como em Dream On ou Wanna Live In a Dream. É um músico que olha pra frente, não se repete e se o faz, é de tal forma que não soa cansativo. Por que a cada vez que escuto o disco, tenho certeza que ele continuará na minha playlist por muitos anos!

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