Bem agora estou escutando disco "A Night At The Opera" (1975) do Queen na íntegra, da primeira a última faixa e uma coisa me veio a cabeça.
Enquanto sou "bombardeado" - no bom sentido - pelos arranjos grandiosos e bem trabalhados, os vocais geniais, a guitarra perfeita e todas as qualidades que fazem desse talvez a maior obra-prima do Queen, me lembrei que muitos anos atrás, quando era bem mais novo esse CD caiu na minha mão por intermédio de um amigo.
Naquela época eu tinha a mania boba de ouvir uns 30 segundos de cada faixa e ir pulando, como se não tivesse tempo para apreciar o disco. Claro que tempo não me faltava naqueles dias, embora a ansiedade e pressa que são parte da minha personalidade fossem um pouco mais acentuadas. Fato é que essa mania fez com que não escutasse o disco com a devida atenção e eu não gostei dele. (Eu melhorei muito meu gosto musical desde então!)
Lembrar disso hoje me fez pensar sobre os discos fáceis e difíceis de gostar. Sabe aquele CD que você escuta pela primeira vez e depois de só 3 faixas você já adora ele? Então... esses são os fáceis.
Tem também aquele que você escuta inteiro e termina com uma interrogação na cabeça... aí pra não dar o braço a torcer você escuta ele 2, 3, várias vezes e um dia se dá conta que é um dos melhores que você já ouviu? Esses são os difíceis.
Mas será que existem mesmo discos difíceis de se gostar, de curtir, ou você apenas não estava pronto para o que ia ouvir? Ou não estava no clima?
Fiquei me perguntando isso agora enquanto ouço e curto muito "A Night At The Opera"... Será que quando eu ouvi ele pela primeira vez estava pronto para a obra? O que era difícil pra mim antes ficou fácil?
Em tempo, o A Night At the Opera faz parte da lista dos 1001 discos para ouvir antes de morrer!
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